Coordenadora de Segurança do Paciente da Secretaria de Saúde de Pernambuco visita a UPAE Salgueiro

A coordenadora de Segurança do Paciente da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), Carla Albuquerque, fez uma visita à UPAE Salgueiro nessa quinta-feira, 24, com objetivo de acompanhar de perto as ações desenvolvidas pela unidade no campo da segurança do paciente. Na ocasião também foram discutidas boas práticas e debatidas estratégias para ampliação da qualidade do atendimento oferecido à população. A visita da coordenadora evidencia o compromisso da UPAE Salgueiro com a segurança dos usuários da instituição.

No ensejo foram apresentadas à representante do Governo de Pernambuco as iniciativas realizadas ao longo deste mês, na campanha “Abril pela Segurança do Paciente”, com o tema “Mais acesso e cuidado integrado”. A iniciativa tem promovido atividades internas voltadas à qualificação das equipes, bem como ações educativas com os próprios pacientes. O intuito é garantir que os usuários sejam cada vez mais protagonistas dos seus processos de cuidados, com atendimento seguro em todas as etapas e acesso facilitado. Também conhecida como “Abril Laranja”, a campanha integra um movimento nacional voltado à conscientização sobre a importância da segurança do paciente.

Coordenadora geral da UPAE Salgueiro, Keyla Quirino disse que a visita de Carla Albuquerque foi um reconhecimento e estímulo. “Esse foi um marco importante para a nossa unidade. A segurança do paciente é uma prioridade, e a campanha de abril nos ajuda a manter esse tema vivo, envolvendo tanto os profissionais quanto os usuários em uma rede de cuidado mais segura e acolhedora”, declarou.

Da redação do Blog do Chico Gomes

OAB Serra Talhada promove 1° Workshop sobre Autismo e Neurodiversidade

Com a participação de profissionais da advocacia e da saúde, a OAB Serra Talhada realizou na última terça-feira, 22, o 1° Workshop sobre Autismo e Neurodiversidade. A programação contou com dois painéis temáticos sobre inclusão.

No primeiro, com tema “Saúde: Diagnóstico e intervenção”, foram discutidos os desafios de pessoas atípicas e neurodivergentes, além das principais informações do momento do diagnóstico até as intervenções.

O segundo painel reuniu profissionais do Direito, focando no jurídico social para discutir os principais direitos das pessoas atípicas e neurodivergentes.

Da redação do Blog do Chico Gomes

Diretor do Hospital Regional de Salgueiro publica orientações sobre o período de sazonalidade de doenças respiratórias em crianças

O diretor do Hospital Regional de Salgueiro, Allain Carvalho, publicou um comunicado nessa quinta-feira, 24, com orientações a respeito do período de sazonalidade das doenças respiratórias, entre março e agosto, principalmente em crianças. No texto, ele cita importantes orientações para a prevenção de casos que podem evoluir para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

“Nesse período de sazonalidade dos vírus respiratórios é importante ficarmos atentos às medidas preventivas, a fim de evitar que as nossas crianças adoeçam e que haja superlotação dos serviços de urgência”, alerta o diretor.

O fisioterapeuta destaca que uma medida de muito importante é a atualização do cartão de vacinação da criança. “Com a criança imunizada, impedimos que as doenças respiratórias se manifestem de forma grave”, salienta.

Allain orienta os pais a não enviarem as crianças já doentes para as escolas e creche, evitando o contato com as pessoas. Adverte, também, que recém-nascidos e lactantes evitem ao máximo receber visitas nesse período, assim como fazer passeios desnecessários.

“Nos casos de sintomas leves, os pais ou responsáveis podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Mas, caso a criança apresente uma febre de difícil controle, desconforto respiratório, vômitos e sem vontade de comer, orientamos que a criança seja levada para o hospital de urgência”, recomenda.

No caso das crianças sem doenças preexistentes, com mais de dois meses e com sintomas leves, o diretor do hospital aconselha que os pais controlem os sintomas em casa, com antitérmico, limpeza nasal com soro fisiológico e aumentando a hidratação da criança. Entretanto, se não houver melhora, a criança deve ser levada para uma UBS ou UPA 24H e, em casos que demandem mais cuidados, para o hospital.

“Especificamente nesse período sazonal, abrimos mais 10 leitos de enfermaria pediátrica no Hospital Regional Inácio de Sá (HRIS), totalizando 137 leitos na unidade para a população”, conclui Allain.

Da redação do Blog do Chico Gomes

Secretaria de Saúde de Petrolina mapeia áreas com maior concentração de pessoas em situação de rua

A Secretaria de Saúde de Petrolina está fazendo um mapeamento detalhado em diversas regiões da cidade, com objetivo de traçar o perfil social e identificar as condições de vida de pessoas em situação de rua. Ação tem como finalidade compreender a realidade dessa população para o desenvolvimento de iniciativas de assistência e cuidado, sobretudo através do programa Consultório na Rua.

O foco do levantamento é identificar essas pessoas e onde estão localizadas, registrando características como faixa etária, gênero, se são dependentes químicos ou não, situação de trabalho, renda, acesso à alimentação e presença de crianças ou idosos. Ações mais eficazes de atendimento e acolhimento serão desenvolvidas pela prefeitura com base nessas informações.

O mapeamento está sendo realizado por meio de busca ativa, feita pelas equipes do Consultório de Rua, que percorrem a cidade em diferentes horários e pontos estratégicos; e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com apoio de outros profissionais de saúde, que também contribuem com informações e observações.

Da redação do Blog do Chico Gomes

Faculdade realiza ação de prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Petrolina

Por meio da Clínica-Escola de Fisioterapia, a Faculdade UNINASSAU Petrolina realiza nessa terça, 22, e quinta-feira, 24, uma ação de prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). As atividades ocorrem a partir das 16h30, no Parque Josefa Coelho, com entrada gratuita.

Serão oferecidos serviços de aferição de pressão arterial e orientações sobre a prevenção do AVC, além de atividades físicas que auxiliam na saúde cardiovascular e contribuem para a prevenção da emergência médica. Ainda haverá distribuição de folhetos informativos com dicas práticas para evitar fatores de risco e manter hábitos saudáveis.

A responsável técnica pela Clínica-Escola de Fisioterapia da UNINASSAU Petrolina, Isabella Ramos, destaca que a fisioterapia tem um papel fundamental não apenas na reabilitação, como também na prevenção do AVC. “Por meio da prática regular de exercícios físicos orientados, é possível reduzir significativamente os fatores de risco que levam ao surgimento desta condição. Com essa ação, queremos promover o acesso à informação, mostrando que cuidar da saúde vascular é algo acessível e pequenas mudanças no dia a dia podem salvar vidas”, afirma.

Da redação do Blog do Chico Gomes

O que acontece com o cérebro ao se aposentar? Entenda como se planejar para esse momento

Para os milhões de indivíduos que se aposentam todos os anos, parar de trabalhar pode parecer um descanso merecido. Mas isso também pode precipitar grandes mudanças na saúde do cérebro, incluindo um risco aumentado de declínio cognitivo e depressão.

Antes de se aposentar, você acorda de manhã, socializa com colegas de trabalho e lida com os desafios mentais do seu emprego, descreve Ross Andel, professor da Universidade Estadual do Arizona, que estuda o envelhecimento cognitivo e a aposentadoria. “De repente, depois de 50 anos, você perde essa rotina.”

Existe a ideia de que o corpo e o cérebro se adaptam quando “não são mais necessários”, ele acrescenta. “É então que vemos a deterioração como uma resposta natural à inatividade.”

No entanto, a aposentadoria também pode ser uma oportunidade para melhorar a saúde cognitiva e mental, com um novo tempo disponível para socializar e se dedicar a hobbies.

E mesmo que você já tenha começado a apresentar algum declínio, há fortes evidências de que seu cérebro pode se recuperar de períodos de inatividade, mesmo em idade avançada, conta Giacomo Pasini, professor de econometria na Universidade Ca’ Foscari de Veneza, que estuda o impacto das políticas econômicas na saúde mental dos idosos.

Um declínio na cognição e no humor

Uma análise de mais de 8 mil aposentados na Europa descobriu que a memória verbal das pessoas (a capacidade de recordar um conjunto de palavras após um determinado período de tempo) geralmente declinava mais rapidamente após a aposentadoria, em comparação com o período em que estavam trabalhando. Outra pesquisa realizada na Inglaterra mostrou um declínio acentuado na memória verbal após a aposentadoria, embora outras habilidades, como o raciocínio abstrato, não tenham sido afetadas.

“Há algumas evidências de que a aposentadoria pode ser ruim para a cognição, porque quando você se aposenta, não desafia mais tanto o seu cérebro”, explica Guglielmo Weber, professor de econometria na Universidade de Pádua, na Itália, que trabalhou no estudo europeu.

Pesquisas também encontraram uma ligação entre a aposentadoria e o surgimento da depressão. Passar de uma “vida profissional ocupada para uma falta de engajamento pode exacerbar sentimentos de inutilidade, humor deprimido, tristeza”, além de “sintomas graves de depressão e perda de memória”, informa Xi Chen, professor associado de saúde pública na Universidade de Yale, que estuda o envelhecimento.

A natureza do seu trabalho — e como você o encara — parece afetar o risco de declínio. Por exemplo, pesquisadores acreditam que aqueles que trabalhavam em cargos de alto nível podem apresentar um declínio mais acentuado do que outros, possivelmente porque suas identidades estavam mais fortemente ligadas às suas carreiras, diz Chen.

O estudo europeu também descobriu que pessoas que pararam de trabalhar antes da idade padrão de aposentadoria em seus países apresentaram um declínio menor do que aqueles que pararam de trabalhar mais tarde, adiciona Weber. Isso pode acontecer porque aqueles que se aposentaram mais cedo podem ter tido trabalhos menos exigentes mentalmente, resultando em um declínio mais gradual após a aposentadoria.

Pessoas que são forçadas a se aposentar “devido a problemas de saúde ou discriminação por idade” ou que enfrentam desafios financeiros na aposentadoria podem sofrer efeitos mais severos, observa Emily Fessler, professora assistente do Weill Cornell Medicine, especializada em cuidados geriátricos.

E as mulheres podem ser menos propensas a sofrer um declínio mental ou cognitivo acentuado, possivelmente porque são mais propensas do que os homens a continuar socializando e passando tempo com a família após a aposentadoria, comenta Weber.

O valor de ter um plano

A aposentadoria pode ser uma oportunidade de crescimento, em vez de declínio, frisam os especialistas. O segredo é estabelecer algumas bases com antecedência.

Não espere até se aposentar para planejar a aposentadoria.

“O plano não pode ser: ‘Trabalhei tanto por tanto tempo que vou tirar essas longas férias e depois descobrir o que fazer’”, exemplifica Andel.

O ideal é introduzir novas rotinas mentalmente e fisicamente estimulantes alguns anos antes de parar de trabalhar, orienta Alison Moore, chefe da divisão de geriatria, gerontologia e cuidados paliativos da Universidade da Califórnia, em San Diego. Mesmo que você não as inicie imediatamente, deve planejar com antecedência. Adiar essas decisões — como decidir se passará metade do ano viajando — até depois de ter se aposentado torna mais difícil dar o primeiro passo, disse ela.

O objetivo é “mudar de um tipo de vida diária para outro”, diz ela. “Estar aberto a novas experiências antes de fazer essa grande mudança na vida pode ajudá-lo a se preparar.”

Encontre um novo propósito

“As pessoas podem ter sentido que seu propósito era contribuir por meio do trabalho, e quando isso é tirado delas, precisam inventar algo para ocupar esse lugar”, diz John Beard, professor de envelhecimento produtivo no Columbia University Medical Center. Estudos sugerem que pessoas com um senso de propósito tendem a sofrer menos declínio cognitivo relacionado à idade.

O trabalho voluntário, em particular, pode ajudar, recomenda Chen. Pesquisas indicam que pessoas que fazem trabalho voluntário regularmente na aposentadoria apresentam taxas mais lentas de envelhecimento biológico e podem evitar o declínio cognitivo ao permanecerem ativas e engajadas (sem o estresse do emprego em tempo integral).

Comprometa-se a manter a vida social

É comum que as pessoas percam conexões sociais na aposentadoria, reconhece David Richter, professor de pesquisa de levantamentos no departamento de ciência educacional e psicologia da Freie Universität Berlin. “Temos provas bastante sólidas de que os primeiros contatos sociais são reduzidos e, em seguida, a cognição começa a declinar”, afirma.

Para evitar a depressão, o declínio cognitivo e a mortalidade precoce que podem vir com o isolamento social, Richter recomenda que os aposentados substituam a socialização do trabalho por reuniões presenciais ou virtuais regulares.

Nem toda socialização é igualmente benéfica, ele acrescenta. As melhores atividades são aquelas que desafiam sua mente e promovem discussões significativas com outras pessoas, como clubes de leitura. “Ouvir rádio ou assistir TV não é a mesma coisa”, pontua. “Precisamos realmente desse diálogo, dessa troca de ideias.”

Experimenta coisas novas

Fazer algo criativo e novo pode lhe dar um senso de propósito e manter seu cérebro ágil. Pesquisas sugerem que a criatividade pode ser praticada como qualquer outra habilidade, destaca Jonathan Schooler, professor de ciências psicológicas e cerebrais da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara. Isso pode significar escrever alguns minutos por dia ou tentar uma nova receita para o jantar.

O exercício regular é fundamental para a saúde cerebral à medida que envelhecemos, então você também pode considerar experimentar um novo tipo de aula de condicionamento físico.

A criatividade também pode aumentar o senso de “significado” na vida de uma pessoa, acrescenta Schooler. “Há evidências sólidas de que encontrar significado na vida traz grande satisfação pessoal.”

Fonte: Estadão

18 de abril, Dia do Amigo: neuropsicóloga destaca a importância das amizades para a saúde mental

No Brasil, o dia 18 de abril é a data em que se celebra o Dia do Amigo. Ter um círculo de amizade pode proporcionar diversos pontos positivos e significativos que envolvem aspectos da saúde mental e física das pessoas. Um círculo de amizade desempenha um papel fundamental no bem-estar de cada indivíduo, no que envolve o apoio emocional, onde é possível compartilhar sentimentos, externar possíveis preocupações e alegrias. Esse suporte tem um papel importante na redução de sintomas como estresse e a ansiedade, proporcionando um espaço seguro e acolhedor.

Um dos principais aspectos, de acordo com a neuropsicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Unime Anhanguera de Salvador, Anna Rubia Pirôpo, ter alguém para compartilhar vivências e sentimentos, ouvir e ser ouvido, pode influenciar na autoestima e a autoconfiança dos indivíduos.

“Ter pessoas próximas nesse ambiente de amizade pode ajudar a ampliar a capacidade de lidar com situações difíceis. Saber que você tem alguém com quem contar pode fazer com que os desafios da vida pareçam mais leves”, avalia.

A socialização é outro ponto crucial apontado pela especialista. “Manter um grupo de amizades ativo pode promover interações sociais positivas e traz impactos fisiológicos, como a liberação de hormônios associados ao prazer e à felicidade, como a ocitocina. Ainda, a partir das boas relações, há o incentivo para hábitos saudáveis, como fazer exercícios físicos, manter uma alimentação equilibrada e buscar ajuda quando necessário”, destaca.

Para Anna, as relações sociais, sobretudo as de amizade, são benéficas e têm o potencial de fortalecer a capacidade de o indivíduo lidar com emoções adversas. “Além de promover compartilhamento, amplitude de percepção a partir da troca de opiniões, contar com alguém em quem confiar durante períodos desafiadores pode causar um impacto significativo, sobretudo em nossa saúde cognitiva”, finaliza a docente.

Como a falta da vitamina B12 pode impactar sua saúde mental e levar à depressão

Humor ruim, falta de concentração, falhas de memória, estresse e depressão: um cenário que qualquer um deseja evitar e que, embora não seja censo comum, muitas vezes, pode estar intimamente ligado à nossa nutrição. Acontece que a falta de vitamina B12, um dos nutrientes fundamentais para o corpo, pode impactar diretamente a nossa saúde mental e emocional.

Por outro lado, quando nossos níveis de vitamina B12 estão equilibrados, o cérebro recebe o suporte necessário para sintetizar de forma eficiente neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

As consequências da falta de B12 

Um estudo publicado na revista científica The Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences demonstrou que a falta dessa cobalamina pode desencadear estresse, ansiedade e piorar o humor, a concentração e a memória.

– Segundo a pesquisa, a deficiência de B12 é particularmente comum entre os idosos, com aproximadamente 40% deles apresentando níveis inadequados.

– Os sintomas mais frequentes incluem apatia, irritabilidade, demência e até alucinações, que podem culminar em depressão.

– Esse cenário se agrava com o avanço da idade, já que a capacidade de absorção da vitamina B12 diminui com o tempo.

– Estima-se que um a cada 20 indivíduos com idade entre 65 e 74 anos apresente deficiência, enquanto em idosos com mais de 75 anos, essa prevalência sobe para um em cada dez.

Como a suplementação pode ajudar

– Em ensaios clínicos, a suplementação de B12, muitas vezes combinada com outros nutrientes como o ácido fólico, mostrou melhorias significativas no humor e na função cognitiva de pessoas com deficiência.

– Esses estudos reforçam a ideia de que a cobalamina não é apenas um nutriente para o corpo, mas também um componente fundamental para o equilíbrio emocional e a prevenção de distúrbios mentais.

– Essa abordagem ressalta a importância de considerar a nutrição como parte de um tratamento holístico para questões mentais.

As principais fontes de vitamina B12

– Carnes e fígado: o fígado de boi ou cordeiro é uma das fontes mais concentradas de B12, assim como outras carnes vermelhas magras.

– Peixes e frutos do mar: salmão, atum, sardinha, truta, camarões, ostras e mexilhões são excelentes fontes desse nutriente.

– Laticínios: leite, queijo e iogurte fornecem quantidades significativas de vitamina B12.

– Ovos: a gema é particularmente rica em B12, contribuindo para uma dieta equilibrada.

– Alimentos fortificados: para quem segue dietas veganas ou vegetarianas, cereais matinais, leites vegetais e outros produtos fortificados podem ser uma boa alternativa para suprir a necessidade diária de B12.

Quando suplementar a B12?

– A suplementação de vitamina B12 é recomendada quando há indicação médica ou em situações específicas em que a dieta não fornece quantidades suficientes desse nutriente.

– Na terceira idade também pode ser necessária a suplementação, já que sua absorção tende a diminuir com a idade.

– Condições como gastrite atrófica, doença celíaca, ou cirurgia bariátrica podem afetar a absorção de B12, fazendo com que a suplementação também seja recomendada.

– Em alguns casos, mulheres grávidas ou lactantes podem precisar de suplementação para garantir níveis ideais para si e para o bebê.

– É importante sempre consultar um profissional de saúde ou nutricionista antes de iniciar a suplementação para que ela seja feita de forma segura e adequada às suas necessidades individuais.

Fonte: Catraca Livre

Governo federal anuncia campanha de vacinação nas escolas públicas

Escolas públicas de todo o Brasil estarão engajadas na vacinação de estudantes nas próximas semanas, entre os dias 14 e 25 de abril. Parte do programa Saúde na Escola (PSE), a iniciativa dos ministérios da Saúde e da Educação é aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade.

A ação, que contará com a participação de 5.544 municípios, pretende vacinar 27,8 milhões de estudantes em 109,8 mil escolas, o que representa 80% de toda a rede pública de ensino.

“A escola representa uma grande oportunidade para vacinarmos esse público. Estamos falando de uma faixa etária que, muitas vezes, frequenta menos as unidades básicas de saúde. Não é tão comum que pais ou responsáveis os levem até lá”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em material divulgado pelo governo federal.

O objetivo da campanha é vacinar 90% desses estudantes. Serão aplicadas, de acordo com a faixa etária de cada estudante, doses das vacinas contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV.

Com apoio de profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde), os alunos serão vacinados diretamente nas escolas ou encaminhados e acompanhados pela instituição até uma UBS (Unidade Básica de Saúde), sempre com a autorização dos pais ou responsáveis.

Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV sobre a campanha, realizado nesta sexta-feira (10), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que serão vacinados 30 milhões de estudantes em cerca de 110 mil escolas. Já Padilha disse que as doses ofertadas no Brasil “são seguras” e “salvam vidas”.

Além da aplicação das vacinas, haverá uma verificação das cadernetas de vacinação com o objetivo de informar e alertar as famílias sobre a necessidade de atualizar o esquema vacinal dos estudantes.

O Ministério da Saúde investiu R$ 150 milhões para apoiar a iniciativa, sendo R$ 15,9 milhões para os estados e R$ 134 milhões para os municípios. A partir deste ano, a vacinação no ambiente escolar passa a ser oficialmente reconhecida como uma estratégia específica de imunização, diz a pasta.

As doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento das instituições devem ser registradas com a opção “Vacinação Escolar”, o que permitirá um monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa. Desde 2022, 4,3 milhões de estudantes passaram a ter acesso a ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, segundo o Ministério da Saúde.

Das 109,8 mil escolas participantes, 53,6 mil atendem majoritariamente alunos do Bolsa Família; 2.220 estão localizadas em territórios quilombolas, e 1.782 contam com a presença de estudantes indígenas.

Fonte: Folha de S. Paulo

Mulher desenvolve doença após estudo e laboratório deverá pagar R$ 300 mil

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) confirmou a condenação de um laboratório após uma paciente desenvolver uma doença dermatológica rara e incapacitante que participou de uma pesquisa clínica. A mulher será indenizada em R$ 300 mil, além de uma pensão vitalícia de cinco salários mínimos.

Mulher sentiu os primeiros sintomas dez dias após receber a segunda rodada de aplicação do medicamento drospirenona com etinilestradiol. A fórmula é amplamente utilizada em anticoncepcionais orais, e o laboratório fazia estudos de biodisponibilidade e eficácia de um medicamento similar.

O TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) reconheceu, em primeira instância, que a doença da mulher foi causada pelo uso do medicamento. O laboratório recorreu ao STJ, alegando que o tribunal goiano errou ao exigir que a empresa provasse que não causou o problema -algo impossível, segundo a defesa.

Laboratório também afirmou que manter o valor da indenização representaria enriquecimento ilícito. Eles argumentaram que a vítima recebia menos de um salário mínimo antes do estudo.

O STJ negou o recurso do laboratório. A relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, citou uma norma da Anvisa que afirma que o patrocinador da pesquisa deve pagar todos os custos relacionados a problemas de saúde causados pelo estudo, como exames, internações e tratamentos. Também citou uma resolução do Conselho Nacional de Saúde que prevê o direito à indenização em caso de danos à saúde do participante de estudos clínicos.

Sobre o valor da pensão, a ministra afirmou que o valor é necessário para cobrir os tratamentos médicos exigidos pela doença. Portanto, não se configura enriquecimento. A Terceira Turma do STJ confirmou a decisão do TJGO e o laboratório deverá indenizar a paciente em R$ 300 mil, além de pagar pensão vitalícia de cinco salários mínimos. A decisão cabe recurso.

Fonte: Notícias ao Minuto

Desafios e avanços na saúde mental no Brasil: combate ao preconceito e busca por apoio profissional

O Brasil enfrenta uma crise crescente de saúde mental, impulsionada por fatores como estresse, ansiedade e depressão. E um dos principais desafios para lidar com essa situação é o preconceito que envolve o debate sobre o tema, agravando os sintomas e dificultando o acesso ao tratamento adequado.

Dados recentes da Ipsos revelam que 45% dos brasileiros sofrem de ansiedade, com uma prevalência ainda maior entre mulheres e jovens. Além disso, 19% da população declarou enfrentar a depressão, evidenciando a necessidade urgente de um olhar mais atento para a saúde mental.

A psicanalista e vice-presidente do instituto Sow Saúde Integral, Flávia Anjos, destaca que falar sobre “sofrimento emocional” ainda é um tabu entre os brasileiros. “Muitas pessoas acreditam que buscar ajuda psicológica é sinal de fraqueza, quando, na verdade, é um ato de coragem e autocuidado. Precisamos falar mais sobre isso para reduzir o estigma e incentivar as pessoas a cuidarem da sua saúde mental com a mesma seriedade que cuidam da saúde física”.

Nos últimos anos, o tema tem ganhado mais espaço no debate público e nas políticas de saúde, com iniciativas que promovem a conscientização e ampliam o acesso aos serviços psicológicos. Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para garantir que todos recebam o apoio necessário sem receio de discriminação.

Para enfrentar esse desafio, especialistas reforçam a importância de educar a população sobre saúde mental e ampliar as redes de apoio. Somente com um esforço coletivo será possível reduzir o preconceito e oferecer um ambiente mais acolhedor para aqueles que precisam de ajuda.

Atividade física no combate à depressão em idosos

A depressão é uma condição que afeta significativamente a população idosa. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a faixa etária com maior prevalência do diagnóstico é a dos idosos entre 60 e 64 anos, com 13,2%. Entre 2013 e 2019, a doença cresceu 48% entre idosos de 75 anos ou mais.

A prática regular de atividades físicas tem se mostrado uma aliada eficaz no combate à depressão nessa faixa etária. Estudos indicam que o exercício físico regular ajuda a melhorar tanto a saúde mental quanto física dos idosos, contribuindo para a redução de sintomas depressivos e de ansiedade.

A profissional de Educação Física, Milena Varella ressalta que “a atividade física regular é fundamental para os idosos, pois além de melhorar a saúde física, promove a liberação de endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Isso contribui significativamente para a redução dos sintomas da depressão”. Incorporar a atividade física na rotina dos idosos não apenas melhora a saúde mental, mas também promove a socialização e a autonomia, fatores essenciais para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

Sobre a Sow

A Sow Saúde Integral é uma associação dedicada ao fortalecimento da saúde integral de crianças, adolescentes e suas famílias, oferecendo atendimentos personalizados e acessíveis que consideram a complexidade e a singularidade de cada caso. Comprometida com a transformação social, a Sow trabalha para mudar a realidade das famílias que atende, contribuindo para a construção de um futuro mais saudável, inclusivo e próspero para todos.

1ª Caminhada de Conscientização do Autismo será realizada no próximo fim de semana em Salgueiro

No próximo sábado, 12, a partir das 16h, a Equoterapia Reviver & Fisiolife Clínica Multiprofissional realizam a “1ª Caminhada de Conscientização do Autismo” em Salgueiro.

O evento é alusivo ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que foi celebrado no dia 2 de abril, chamando atenção da sociedade para as necessidades das pessoas com o Transtorno do Espectro Autismo (TEA).

A caminhada terá concentração no Polo Bomba, de onde segue até o Memorial do Couro. O objetivo é promover a inclusão e conscientização sobre o autismo, além do fortalecimento da rede apoio às famílias.

Na ação também serão mostrados os benefícios da equoterapia para o tratamento de crianças autistas e pessoas com outras necessidades especiais e comorbidades.

Os organizadores pedem que as famílias participem vestidas de azul, que é a cor símbolo da campanha.

Da redação do Blog do Chico Gomes 

CDL Ouricuri orienta comerciantes sobre desobstrução de calçadas e vagas de estacionamento

Sob a presidência de Irene Sousa da Trindade, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ouricuri publicou um comunicado nesse fim de semana, orientando e solicitando a todos os associados e comerciantes em geral de Ouricuri que não impeçam a mobilidade urbana. Em suma, a nota pede a desobstrução de calçadas e vagas de estacionamento.

Leia abaixo:

“A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ouricuri (CDL), representada pela presidente Irene Sousa da Trindade, vem respeitosamente orientar e solicitar todos os associados e comércio geral de Ouricuri a retirarem cavaletes, cones ou qualquer objeto que impeçam o estacionamento em frente a seu comércio e também desobstruir calçadas para passagem livre de pedestres. Pois, segundo o Departamento de Trânsito, através do Diretor Dr. Josimar Tavares, o não cumprimento implicará em autuação seguida de multa”.

Da redação do Blog do Chico Gomes

Psicóloga do Vale do São Francisco destaca importância do Abril Azul e pontua sobre inclusão, empatia e mitos sobre o autismo

Abril é o mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Conhecido como Abril Azul, o período reforça a importância do diagnóstico precoce, da inclusão social e escolar e do combate ao preconceito ainda enfrentado por milhares de pessoas autistas em todo o país.

Segundo a psicóloga infantil Jéssica Richelle, que atua há 10 anos na região do Vale do São Francisco, falar sobre autismo é urgente e necessário. Especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e com formações em desenvolvimento infantil, transtornos do neurodesenvolvimento, Terapia Cognitivo-Comportamental, Modelo Denver de Intervenção Precoce e avaliação do desenvolvimento, Jéssica também é mãe atípica.

“Meu filho do meio, de 7 anos, é autista. A maternidade nos impulsiona em tudo. Ser mãe atípica e trabalhar na área me dá uma visão ampla, técnica e sensível para entender os desafios e, principalmente, enxergar as potencialidades que todas as crianças carregam”, explica.

Primeiros sinais e a importância da intervenção precoce

De acordo com a profissional, identificar os primeiros sinais é essencial para iniciar o quanto antes o processo de avaliação e intervenção. “O diagnóstico não deve ser visto como um rótulo, mas como uma ferramenta de orientação. Quanto mais cedo começamos, maiores são as chances de estimular o desenvolvimento da criança em aspectos como comunicação, interação social e autonomia”, afirma.

Entre os principais sinais observados nos primeiros anos de vida estão dificuldade na comunicação verbal e não verbal, pouco contato visual, interesse restrito por objetos e comportamentos repetitivos. Ao notar essas características, os responsáveis devem procurar uma equipe multidisciplinar para uma avaliação completa.

Inclusão escolar e papel da família

Além do acompanhamento clínico, a inclusão escolar é considerada um dos pilares do desenvolvimento de crianças autistas. “Não basta estar na escola, é preciso garantir uma inclusão de fato, com adaptações, respeito às particularidades e capacitação dos profissionais da educação”, destaca Jéssica.

Ela também reforça o papel fundamental da família nesse processo. “O envolvimento da família é uma das maiores forças. A participação ativa dos pais nas terapias, no ambiente escolar e no cotidiano da criança faz toda a diferença. A aceitação é o primeiro passo para o desenvolvimento.”

Mitos e termos importantes

Durante o Abril Azul, especialistas também aproveitam para esclarecer mitos e trazer informações corretas sobre o autismo. Um dos equívocos mais difundidos é a falsa associação entre o TEA e vacinas — uma teoria já desmentida por inúmeros estudos científicos.

“Ainda ouvimos muitos mitos, como o de que todo autista tem deficiência intelectual, ou de que são ‘agressivos’. O espectro é amplo, e cada pessoa tem características únicas. O conhecimento e a empatia são fundamentais para combater o preconceito”, explica a psicóloga.

Entre os termos importantes ligados ao tema estão:

• Neuroatípico: pessoa com um desenvolvimento neurológico diferente do considerado típico, como indivíduos com TEA.
• Crise sensorial: reações intensas a estímulos como sons, luzes ou toques, comuns em pessoas autistas.
• Intervenção precoce: início de terapias e acompanhamento profissional logo após os primeiros sinais.

Um convite à empatia

Jéssica reforça que o autismo não precisa de cura, mas de compreensão. “Cada criança, cada adolescente, cada adulto autista tem um mundo interno rico e potente. Com os estímulos certos, todos podem desenvolver suas habilidades e ocupar seu espaço na sociedade com dignidade e respeito.”

A campanha Abril Azul é também um chamado para que escolas, famílias, profissionais e a sociedade como um todo ampliem o olhar sobre o autismo — com informação, acolhimento e empatia.

Detecção precoce do autismo ajuda na alfabetização e inclusão escolar

Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a neurocientista e biomédica Emanoele Freitas começou a perceber que o filho, Eros Micael, tinha dificuldades para se comunicar quando ele tinha 2 anos. “Foi, então, que veio o diagnóstico errado de surdez profunda. Só com 5 anos, com novos exames, descobriu-se que, na realidade, ele ouvia bem, só que ele tinha outra patologia. Fui encaminhada para a psiquiatra, e ela me deu o diagnóstico de autismo. Naquela época, não se falava do assunto”, diz a mãe do jovem, que hoje tem 21 anos.

Ser de um grau menos autônomo do espectro autista, também chamado de nível 3 de suporte, trouxe muitas dificuldades para a vida escolar de Eros que frequentou até o ensino fundamental, com quase 15 anos. “O Eros iniciou na escola particular e, depois, eu o levei para a escola pública, que foi onde eu realmente consegui ter uma entrada melhor, ter uma aceitação melhor e ter profissionais que estavam interessados em desenvolver o trabalho”, acrescenta Emanoele.

“Ele não conseguia ficar em sala de aula e desenvolver a parte acadêmica. Ele tem um comprometimento cognitivo bem acentuado. Naquele momento, vimos que o primordial era ele aprender a ser autônomo. Ele teve mediador, o professor que faz sua capacitação em mediação escolar. Meu filho não tinha condições de estar em uma sala de aula regular, e ele ficava em uma sala multidisciplinar”.

A inclusão escolar e a alfabetização de crianças e adolescentes do espectro autista estão entre os desafios para a efetivação de direitos dessa população, que tem sua existência celebrada nesta quarta-feira (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e combater o preconceito.

Diretora-executiva do Instituto NeuroSaber, a psicopedagoga e psicomotricista Luciana Brites explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado por déficits de interação social, problemas de comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos, com interesses restritos. Características comuns no autismo são pouco contato visual, pouca reciprocidade, atraso na aquisição de fala e linguagem, desinteresse ou inabilidade de socializar, manias e rituais, entre outros.

“Por volta dos 2 anos, a criança pode apresentar sinais que indicam autismo. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento. Como o transtorno é um espectro, algumas crianças com autismo falam, mas não se comunicam, ou são pouco fluentes e até mesmo não falam nada. Uma criança com autismo não verbal se alfabetiza, mas a dificuldade muitas vezes é maior”, diz Luciana.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês) estabelece atualmente que as nomenclaturas mais adequadas para identificar as diferentes apresentações do TEA são nível 1 de suporte, nível 2 de suporte e nível 3 de suporte, sendo maior o suporte necessário quanto maior for o nível.

Fonte: Agência Brasil