Uma mulher foi presa nesta quinta-feira (17) suspeita de envenenar três pessoas com um ovo de Páscoa em Imperatriz, no Maranhão. Uma criança que consumiu o doce morreu, e a mãe e irmã dela estão entubadas em estado grave.
O menino de sete anos morreu na madrugada desta quinta-feira. A mãe dele, Mirian Lira, de 32 anos, e a irmã, de 13 anos, estão internadas no hospital. A principal suspeita é que o ovo de Páscoa que a família comeu estaria envenenado.
O pai da criança relatou que o ovo chegou à casa da família por meio de um motoboy, como uma espécie de “presente”, na noite de quarta-feira (16). O doce veio acompanhado de uma mensagem, escrito: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”.
Naiza Santos, irmã de Mirian, contou em entrevista à TV Mirante que depois de receber a encomenda, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada, que questionou se ela recebeu o ovo de Páscoa. A vítima atendeu a ligação e perguntou quem falava ao telefone, mas a mulher não respondeu.
Suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa foi presa
Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, foi identificada como a suspeita de ter enviado o chocolate. Ela é ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira. Jordélia foi presa nesta quinta-feira (17) pela Polícia Civil, em Santa Inês (MA).
O menino de 7 anos foi o primeiro a sentir os sintomas. O pai da criança, ex-marido de Miriam, foi chamado e a família levou a criança para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI). Ele chegou a ser entubado, mas não resistiu.
Mirian só teve sintomas quando estava no hospital, depois do filho ser entubada. As mãos dela começaram a ficar roxa e ela teve dificuldades para respirar. A vítima foi internada na UTI, onde segue em estado grave.
Em seguida, a filha dela, de 13 anos, que também comeu o ovo de Páscoa, deu entrada no hospital com os mesmos sintomas. Ambas estão em estado grave.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e amostras do ovo foram enviadas para análise no Instituto de Criminalística de Imperatriz (Icrim), para possível comprovação do envenenamento.
Fonte: NSC Total