Neto é preso ao andar com corpo do avô morto em cadeira de rodas para pedir dinheiro em Manaus

Um homem de 42 anos, identificado como Romulo Alves da Costa, foi preso na tarde deste sábado (7) após ser flagrado empurrando o corpo do avô, José Pequenino da Costa, de 77 anos, em uma cadeira de rodas pelas ruas do Centro de Manaus.

Segundo a Polícia Civil, Romulo usava o avô para pedir dinheiro na Avenida Eduardo Ribeiro. A cena chamou a atenção de pedestres e comerciantes, que perceberam que o idoso não se movia e aparentava estar morto.

Policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados e, em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito.

A perícia indicou que a morte não ocorreu no local e que o idoso já estava morto há algumas horas. O corpo apresentava rigidez cadavérica e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames de necropsia.

Romulo foi detido e encaminhado para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para prestar depoimento.

Após a repercussão do caso, outros familiares foram até a delegacia. Um parente, que preferiu não se identificar, contou ao g1 que Romulo é neto biológico de José Pequenino, mas chegou a ser registrado como filho.
Segundo esse familiar, Romulo é usuário de drogas, havia saído recentemente da prisão e costumava ser acolhido pelo avô sempre que aparecia.

O parente também informou que o idoso fazia tratamento nos rins e usava bolsa coletora. Há alguns meses, Romulo disse que levaria o avô para visitar parentes e, desde então, não foi mais visto com ele pelos familiares.

As circunstâncias da morte do idoso ainda são desconhecidas. A Polícia Civil investiga o caso.

Fonte: G1

‘A Blockbuster riu da nossa cara’: o ‘não’ que fez nascer o império de US$ 420 bilhões da Netflix

Teve fila de espera na porta, plateia cheia e gente encostada nos corredores do Arena Stage, o principal palco do South Summit Madri. Tudo para ouvir Marc Randolph, cofundador da Netflix.

Durante cerca de 30 minutos, ele narrou a origem da empresa, o dia em que quase a venderam para a Blockbuster, e o que aprenderam com os testes que não funcionaram.

A empresa ainda era pequena, operava com DVDs enviados pelo correio e acumulava perdas de 50 milhões de dólares.

A solução, pensaram ele e o cofundador Reed Hastings, era propor uma fusão.

Marcaram uma reunião com a Blockbuster em Dallas. “Eles riram da nossa cara”, disse Randolph. “E foi uma longa viagem de volta.”

Hoje, a Netflix vale mais de 420 bilhões de dólares. E a recusa virou símbolo da cegueira de grandes corporações diante de mudanças inevitáveis.

Mas o ponto que mais chama a atenção – da plateia do South Summit e de quem escuta a história contada pelo empreendedor – é que Randolph não tenta reescrever a história como se tudo tivesse sido planejado. Ao contrário.

“A gente só conseguiu porque criou um processo para testar ideias ruins rápido. Era isso ou quebrar.”

A frase foi dita no palco, mas também resume a cultura que ele ajudou a formar na Netflix. E que segue sendo sua principal bandeira ao orientar startups e novos empreendedores.

A recusa da Blockbuster e o começo da virada

Na época da reunião, a Blockbuster tinha mais de 60.000 funcionários e quase 9.000 lojas.

A Netflix, por outro lado, tinha pouco mais de 100 pessoas e faturava 5 milhões por ano. A proposta: unir forças.

“Eles ficariam com as lojas, a gente com o online. Um modelo híbrido”, disse.

A reação foi imediata. “Eles riram da nossa cara. Aquilo que, para a gente, era uma chance de sobreviver, para eles parecia uma piada.

Depois da recusa, a realidade bateu. Sem comprador e sem caixa, o time da Netflix teve que se reorganizar. Cortes de pessoal, redução de salários e foco total em encontrar um modelo viável.

A resposta veio com o modelo de assinatura — sem prazos de devolução e sem multas. Foi a primeira vez em que a empresa sentiu tração real.

A cultura como ferramenta de escala

Randolph defende que o diferencial da Netflix não foi a tecnologia, e sim a cultura criada desde os primeiros dias. “Cultura não é o que você escreve no site da empresa. É o que as pessoas aprendem umas com as outras no dia a dia.”

Desde cedo, a empresa operava com uma política mínima de regras. Nada de guias de viagem, limite de despesas ou controle de férias.

“A regra era: use seu bom julgamento”, explicou. Isso exigia um cuidado obsessivo com quem era contratado e com o acesso à informação para tomar decisões.

Um bom exemplo, segundo ele, era a meta pessoal de Reed Hastings quando era CEO: passar o maior tempo possível sem precisar tomar decisões. “Se você tem as pessoas certas, com as informações certas, elas decidem melhor do que você.”

A armadilha comum, segundo Randolph, é criar processos para compensar contratações ruins.

“Você começa a proteger a empresa de quem tem mau julgamento. E aí vem a burocracia. A gente foi na direção contrária: construir uma cultura que só funciona com gente que sabe decidir bem.”

Outro ponto central era a honestidade radical entre os times. “Se você diz que valoriza transparência, mas tolera um gestor que grita ou manipula, a cultura se quebra. A cultura vem do exemplo. O que você tolera, você reforça.”

Ideias ruins, testes rápidos

Randolph derrubou um mito comum no mundo das startups: o valor da boa ideia.

“O problema não é ter boas ideias. O problema é transformar uma boa ideia em algo que funcione no mundo real. E isso só acontece depois que você testa dezenas de ideias ruins.”

o início da Netflix, cada nova ideia levava semanas para ir ao ar. Tinha layout polido, cópia profissional, testes técnicos.

“A gente gastava muito tempo e energia, e quando a ideia falhava, era um desperdício.” Aos poucos, aprenderam a testar mais rápido, com menos perfeição. “E descobrimos que o cliente responde mesmo quando o teste está feio – se a ideia for boa.”

Foi assim que nasceu o modelo de assinatura, que virou o principal diferencial da empresa nos primeiros anos.

Fonte: Exame

Aumento de bets leva órgãos de defesa do consumidor a criarem regras

Para enfrentar o avanço expressivo de apostas esportivas, conhecidas como bets, que se espalham por todo o país, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, elaborou uma nota técnica conjunta, em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (Procon-RJ).

O documento orienta a atuação dos órgãos de defesa do consumidor no fortalecimento da fiscalização, na responsabilização dos agentes do mercado e na proteção dos cidadãos. O material analisa os impactos das práticas de consumo associadas às apostas, especialmente no que se refere à publicidade, à transparência das informações e ao dever de cuidado com os consumidores, especialmente os mais vulneráveis.

São apontadas preocupações relacionadas ao crescimento do setor, tais como: publicidade agressiva, divulgação de ganhos fáceis, omissão de riscos, ausência de informações claras e práticas que podem induzir as pessoas ao erro. A preocupação maior é com o público jovem, as pessoas endividadas ou aquelas suscetíveis a desenvolver comportamentos compulsivos.

A nota também alerta sobre o papel dos influenciadores digitais que, ao promoverem essas plataformas, devem observar os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A responsabilidade solidária pode ser aplicada quando há omissão de informações essenciais ou indução ao erro.

Regulação

A nota técnica não trata de questões regulatórias, visto que são de competência das autoridades responsáveis, mas reforça que os direitos dos consumidores são aplicáveis a qualquer relação de consumo, inclusive nas apostas de cota fixa.

Esse movimento é um avanço na proteção do consumidor, contribuindo para uma atuação mais robusta e coordenada dos órgãos do SNDC, alinhada aos desafios trazidos pelo novo cenário do mercado de apostas no Brasil.

Fonte: Agência Brasil

MEC e Inep ampliam prazo de inscrições do ENEM para 13 de junh

Os interessados em fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terão um tempo a mais para se inscreverem no exame. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ampliou o prazo até o dia 13 de junho. O novo período também se aplica aos pedidos de atendimento especializado e de tratamento por nome social. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante.

Com a ampliação do período de inscrições, as demais datas do cronograma do Enem 2025 também foram atualizadas. Confira:

– Inscrições: até 13 de junho

– Pagamento da taxa de inscrição: até 18 de junho

– Pedidos de tratamento por nome social: até 13 de junho

– Solicitações de atendimento especializado: até 13 de junho

– Resultados das solicitações: 20 de junho

– Interposição de recursos sobre as solicitações: 23 a 27 de junho

– Resultado dos recursos: 4 de julho

As datas de aplicação das provas estão mantidas: 9 e 16 de novembro.

A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 ou da justificativa de ausência na edição de 2024 não garante a inscrição automática. Todos os interessados precisam acessar a Página do Participante e concluir o processo. Quem esqueceu a senha da conta Gov.br pode recuperá-la seguindo as instruções da plataforma.

Fonte: Gov.br

Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, é baleado em Bogotá

O senador colombiano Miguel Uribe Turbay foi baleado em Bogotá neste sábado, segundo o governo e seu partido, sem confirmação imediata das autoridades sobre seu estado de saúde.

O senador de 39 anos é membro do partido conservador de oposição Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe. Os dois homens não têm parentesco.

De acordo com um comunicado do partido condenando o ataque, o senador estava realizando um evento de campanha em um parque público no bairro de Fontibón, na capital, no sábado, quando “sujeitos armados atiraram em suas costas”.

O partido descreveu o ataque como grave, mas não divulgou mais detalhes sobre seu estado de saúde.

A presidência da Colômbia emitiu um comunicado afirmando que o governo rejeitou “categoricamente e energicamente” o violento ataque e pediu uma investigação completa dos eventos.

A mãe de Uribe, a jornalista Diana Turbay, foi morta em 1991 durante uma operação de resgate após ter sido sequestrada pelo cartel de Medellín de Pablo Escobar.

Fonte: CNN