Numa parceria entre as secretarias de Saúde (SES-PE) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-PE), por meio do Procape/UPE, o Governo de Pernambuco iniciou nessa segunda-feira, 31, em Recife, a Caravana de Qualificação em Hipertensão.
A ação é uma capacitação itinerante para médicos e profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e das Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs), com foco na linha de cuidado da hipertensão. As nove cidades-sede das Gerências Regionais de Saúde (GERES), como Salgueiro, recebem a caravana até sexta-feira, 4 de abril.
A capacitação é conduzida pelo coordenador do projeto, o médico cardiologista e coordenador do Serviço de Hipertensão e Prevenção Cardiometabólica e Renal do Procape, Audes Feitosa. Um dos objetivos é promover a educação continuada dos profissionais da atenção primária e especializada de Pernambuco, visando fortalecer o diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e o manejo adequado da doença, com um atendimento mais qualificado e atualizado para os pacientes hipertensos.
Audes reforça que a hipertensão arterial é um dos maiores desafios da saúde pública, impactando toda a rede de atendimento, desde a atenção primária até os níveis mais complexos do sistema. “Um paciente hipertenso sem acompanhamento adequado pode evoluir para complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, insuficiência renal e cardíaca, aumentando significativamente a demanda por atendimentos de urgência, internações prolongadas e custos hospitalares”, destaca.
Além da capacitação presencial, serão realizadas mentorias semanais, todas as segundas-feiras, das 14h às 16h, via Google Meeting da UPE (NUTES/Procape), focadas na atualização contínua e suporte técnico aos médicos e equipes de saúde. Os especialistas participantes abordarão diversos temas, como: Tratamento personalizado e manejo farmacológico atualizado; Diagnóstico precoce e estratificação de risco cardiovascular; Monitoramento domiciliar e novas tecnologias na hipertensão; e Fluxos assistenciais e integração da rede de atenção.
Da redação do Blog do Chico Gomes