O vereador Léo Parente destacou nesta quarta-feira, 11, em discurso na Câmara de Vereadores de Salgueiro, suas ações em prol das pessoas atípicas do município, a exemplo de uma lei que determina a conscientização contra o capacitismo, que nunca foi colocada em prática.
“Nós temos lei no município dizendo não ao capacitismo, mas é importante dizer que essa legislação, desde abril do ano passado, se tornou papel de gaveta. Papel de gaveta que não serviu para conscientizar pessoas, servidores, políticos… E por que não serviu para conscientizar estas pessoas? Porque talvez não é postura ou não era postura do Poder Executivo fazer com que essa pauta venha a público”, afirmou.
Ele sublinhou que vem usando suas redes sociais para a conscientização sobre o tema e lamentou o fato de a causa só ter ganhado destaque devido à fala polêmica de um vereador. “Errou em suas palavras, gerou essa comoção para a gente poder entrar na pauta que as mães atípicas a tanto tempo nos pedem. Porque talvez se ficasse somente na rede social do vereador Léo Parente, do Professor Agaeudes, a comoção ia ser a mesma que você sempre viu: as mães falando, um bocado de gente fingindo que está ouvindo, outros apoiando a voz das mães e outros fingindo que estão fazendo alguma coisa pelas crianças atípicas”, disse.
O presidente da Casa Epitácio Alencar salientou o sofrimento que as mães atípicas vêm passando em busca de tratamento e inclusão para seus filhos e disse que a grande questão é a necessidade de investimentos em tratamentos. “A Prefeitura Municipal de Salgueiro, independente de gestão, tem que agir. A gente precisa alcançar essas crianças com o tratamento que elas precisam. […] O que a criança está precisando é de terapia ocupacional, a criança está precisando estar lá com acompanhamento digno, tratamento. O x da questão é o dinheiro poder chegar até a sua finalidade e essas mães poderem sentir na pele o alívio de ter uma criança avançando no seu dia a dia”, ressaltou, afirmando que sempre lutou por isso.
Da redação do Blog do Chico Gomes
